segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

POLÍCIA MILITAR REALIZA REINTEGRAÇÃO DE POSSE NA FERNANDO GUILHON


A operação teve inicio por volta da 6 horas da manhã de segunda-feira (08/02), em Santarém, oeste do Pará, na área que vai desde a Rodovia Fernando Guilhon até o Lago do Juá.

A Polícia Militar está empregando na operação cerca de 400 homens incluindo uma tropa do Choque de Belém que chegou a Santarém na madrugada de hoje.

Além da Polícia Militar participam da reintegração a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Tutelar, Ibama, Secretaria de Meio Ambiente de Santarém e agentes municipais de trânsito.

Todo o processo está transcorrendo na maior tranqüilidade possível, pois os invasores não apresentam resistência quando são informados pelo oficial de justiça da necessidade de desocuparem os barracos e retirarem seus pertences. A área já estava invadida há aproximadamente oito meses e agora por determinação judicial faz-se a reintegração de posse aos legítimos donos do imóvel.

Toda a operação está sendo comandada pelo tenente coronel Jairo Mafra Mascarenhas, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar que assegura que todo o trabalho está sendo realizado com a maior segurança possível, “ Nosso objetivo é garantir a ordem pública e a segurança de todos por isso um grande efetivo está sendo empregado na operação”, afirma o tenente coronel Mafra.

As pessoas que ocupavam a área passaram a madrugada e continuam em manifestação em frente a prefeitura de Santarém, onde a Polícia Militar também tem empregado guarnições para garantir que a ordem e tranqüilidade sejam mantidas no local.

O comandante do CPR I, coronel Agenor de Campos Coelho esteve na área da reintegração e também em frente a prefeitura onde ocorrem os protestos, para ele o importante é que a Polícia Militar desenvolva seu policiamento ostensivo e faça com que a paz pública seja mantida, “ Nosso efetivo está reforçado nos dois pontos e os protestos são pacíficos, esperamos terminar a reintegração garantindo sempre o respeito ao direito de todos os envolvidos”, afirma o comandante do CPR I, coronel Campos.

A reintegração não tem horário previsto para terminar em razão da extensão da área.

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