segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Perfil de um Criminoso

Como é criado o perfil de alguém que mata ? De alguém que abusa sexualmente de uma criança ou que comete um ato de crueldade ? Fatos que aparentemente não se encontram motivos, como o rapaz que entrou num supermercado, apanhou uma faca, que era produto de venda e saiu na direção de clientes para esfaqueá-las sem nenhum motivo aparente.

Será que estamos falando de assédio de entidades espirituais inferiores ? Será tudo isso produto de uma mente perturbada, mas não necessariamente doentia, no aspecto patológico mas, confusa por inúmeras memórias e sentimento martelando sua mente e ao mesmo tempo sem uma cultura que o ajude a administrar tudo que se passa pela sua cabeça e, sentindo-se com isso, forçado à dar vazão à desejos que predominam, por sentir, ele, ser aquilo que mais lhe agrada (ou que lhe cause certo prazer) no momento e que ainda acredita na inexistência do próprio remorso, por achar correto (para ele) aquilo que está prestes a fazer.

A sociedade, sem dúvida, influencia o indivíduo, porém, o que o diferencia dos demais, não é a quantidade desta influência em sua vida, mas sim o seu conteúdo cultural (quando tem), em maior ou menor grau, responsável por minimizar, maximinizar ou usar de maneira racional, estas influências em sua vida. Pegue um cão da raça mais dócil e o divida entre dois ambientes. Primeiro, instigue-o severamente para que se torne feroz ou raivoso, depois ponha-o em um ambiente doméstico para ser bem tratado. Qual das duas personalidades irá predominar ? E se fizer o contrário ? A primeira informação recebida (supondo ser positiva) e continuada por certo tempo, tende a se predominar ou, na pior das hipóteses, influenciar de forma positiva, na vida do indivíduo. Positiva, aqui, não significa dizer que ele fará apenas o bem, mas que também, o impedirá de praticar atos mais cruéis do que outros, que nem se quer chegaram a ser bem tratados em sua vida pregressa, ou seja, quando criança.

Segurar um “rojão” desses sozinho não deve ser nada fácil (sem querer aqui defender ou inocentar criminosos) e, talvez por isso, não deve ser nada difícil também, descontar nos outros, os seus próprios traumas, trazidos sabe-se lá de quanto tempo atráz e em quê condições.

Muitas das ações perversas ou criminosas que assistimos ou que talvêz sejamos nós, a própria vítima, são na verdade ações de caráter involuntário, mas que acontece com tanta determinação e autoridade de quem o pratica, que o mesmo é considerado como voluntária, apesar de consciente.

Por essa razão é que defendo que o preso seja “beneficiado” pelo acompanhamento psicológico, quando ainda na prisão, para que, ao sair, não se sinta saindo de uma jaula, mas sim de uma prisão traumática que o impedia de viver de forma satisfatória e pacífica. Ele não só terá pago a dívida com a sociedade, como também sairá com a sua carta de alforria, da sua verdadeira liberdade. Isso, para aqueles (detentos) que, óbviamente não se opuserem ao referido tratamento. Não se pode ajudar quem não quer se ajudado, mas ainda acredito que sejam estes, uma grande... minoria.



Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar

Viver bem é Possível !

quinta-feira, 24 de junho de 2010

POLÍCIA MILITAR PRENDE DUAS PESSOAS POR TRÁFICO DE “CRACK” EM MONTE ALEGRE

A Polícia Militar prendeu Eucicley Souza dos Santos, 27 anos e Cléia Martins dos Santos, por tráfico de drogas e apreendeu com os mesmos 100 gramas de pedras de crack, uma balança de precisão, dois celulares e R$ 278,00.

Desde o dia 12 de junho de 2010, agentes do serviço de inteligência da Polícia Militar do Pará tomaram conhecimento que o Sr. conhecido por Aguinaldo, estava vendendo drogas nesta cidade de Monte Alegre. No dia 13 de junho chegaram a esperar por Aguinaldo, no cais do porto. Pois, foi apurado por um dos policiais, que ele chegaria nesta data ao município, e através do mesmo conseguiram o endereço de Aguinaldo, e passaram a monitorá-lo.

No dia 18 de junho, começaram a operação com o apoio dos investigadores da Polícia Civil, Afonso e Joaquim, a partir das 12h00, estes agentes juntamente com os investigadores, começaram a campana, onde por volta de 1h30 um moto-taxista chegou à residência do Sr. Aguinaldo e em seguida saiu em direção ao local onde se encontravam agentes da inteligência, ao se deparar com os policiais deu meia volta e seguiu em sentido contrário deparando-se com este mais um agente e um policial civil, e, neste instante o moto-taxista largou a motocicleta em via pública e entrou no quintal de Aguinaldo, jogou algo no chão, minutos depois foram encontradas como pedras de crack .

No momento da abordagem do moto-taxista, o Sr. Aguinaldo pulou por uma janela lateral da casa e saiu correndo entrando por quintais vizinhos e tomou rumo ignorado. Neste instante policiais entraram na residência onde se encontrava uma senhora que titulou-se ser esposa de Aguinaldo, ali foi encontrada mais uma quantia de droga em um saco plástico que estava atrás do relógio de parede na sala, e no quarto do casal foram encontradas dentro de uma caixa mais duas quantias, sendo uma maior que as outras.

A Polícia Militar prendeu Eucicley Souza dos Santos, 27 anos e Cléia Martins dos Santos, Aguinaldo da Silva Batista, conseguiu fugir na hora da ação policial. Além da droga também foi apreendida uma motocicleta que se encontrava em poder do moto-taxista. intensificação ao combate ao tráfico de drogas na região de Monte Alegre segue orientação do tenente coronel Julimar e do comandante do CPR-I, coronel Agenor de Campos Coelho.

ASCOM CPR-I

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cláudia Márcia Luz: ‘O Código Militar é um monstro’

A corrupção entre os militares é menor do que no meio civil, afirma a procuradora-geral de Justiça Militar, Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz, reconduzida em abril para mandato de mais dois anos. A explicação está no controle maior das ações por serem as Forças Armadas sistema hierarquizado. Ela defende, no entanto, penas mais rigorosas para alguns crimes. “O Código Penal Militar é um monstro”, afirma em entrevista a O DIA. Escolhida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a partir de lista tríplice em que figurou em primeiro lugar, com 65% dos votos dos membros do MP Militar, Cláudia Márcia diz que a Justiça Militar é esquecida e malcompreendida. Nega o corporativismo e garante que há rigor nas apurações e punições.

O DIA: A corrupção é menor nas Forças Armadas ou, na realidade, ela vem menos à tona?

Procuradora-geral Cláudia Márcia: Creio que seja menor, pois, num sistema hierarquizado, há controle muito maior. As pessoas têm mais medo de se corromper e corromper as pessoas. Vou fazer comparação com as polícias. A Polícia Militar, embora apareça mais, é muito mais controlada do que as polícias civis, tanto a federal como a dos estados. Quando algum militar aparece com bens fora do padrão, chama mais atenção do que o servidor civil. Mas há corrupção, infelizmente. Agora, quando descoberta, a apuração tem muito rigor. Eles têm interesse que tudo seja bem apurado.

O DIA: Como fica o papel do Ministério Público num cenário em que teremos a Estratégia Nacional de Defesa?

Procuradora-geral Cláudia Márcia: Estamos acompanhando, indo a todas as reuniões, demonstrando nossa linha de atuação. Pois nós somos os grandes esquecidos. A Justiça Militar como um todo é malcompreendida. Não atentam para a necessidade dela. Sendo malcompreendida, é aquilo: “Não conheço e não gosto”. Ninguém atenta para o fato de que, para existirem Forças Armadas, que garantem a soberania do País e autodeterminação, tem que haver um direito especializado, um Ministério Público especializado, que atendam às suas peculiaridades. O juiz da liberdade não pode ser o mesmo juiz da obediência, da hierarquia e da disciplina. Imagine o soldado que discute uma ordem, alegando que o comandante tem que provar que aquela ordem é a mais correta. Então, a Justiça Militar tem rigor maior. E é preciso um MP que atente para isso. Nós não podemos ter uma composição de danos (como ocorre na Justiça comum). Outros valores entram em jogo. O leigo e até o operador do direito não conseguem perceber a necessidade da Justiça especializada.


O DIA: Não será porque em relação à Justiça Militar há a sensação de que existe corporativismo ao punir?
 
Procuradora-geral Cláudia Márcia: Isso é uma das maiores falácias. Se acompanhar um julgamento do Superior Tribunal Militar, constatará que, no caso de representação por indignidade do oficialato, de cada 10, nove são colocados para fora. Até hoje só vi escapar um. Às vezes são atos considerados pequenos, como desvios de quantias pequenas, que na Justiça comum poderia se enquadrar no princípio da insignificância penal. Se houve desvio de dinheiro público e ficou provado, difícil escapar, seja quem for e a quantia. Há o caso daquele militar que matou a namorada. Ele perdeu a farda. O médico que mata sua ex-esposa pode ficar até um tempo afastado da sua atividade, mas não deixa de ser médico.

O DIA: Na Justiça Militar, as condenações são mais ágeis?

Procuradora-geral Cláudia Márcia: Sim. E temos mecanismos processuais que contribuem para isso. Por exemplo, os recursos de embargos infringentes na Justiça comum são somente para defesa (se houve voto vencido favorável ao réu). Se o réu foi absolvido por maioria, o MP nos estados não tem como entrar com embargos infringentes para mudar a decisão. Na Justiça Militar, é possível, pois os embargos são para acusação e defesa. Já viramos muitos julgamentos com isso.

O DIA: Embora os processos não demorem tanto até a condenação final, as punições são mais brandas, não é?

Procuradora-geral Cláudia Márcia: Depende do delito. O estelionato no Código Militar tem pena de dois a sete anos. No comum, vai de a um a cinco anos. Para o furto simples, a pena é de até seis anos (no Código Penal comum é de até quatro). Mas não temos, por exemplo, a lei dos crimes hediondos. A mudança não foi estendida ao Código Militar. Esqueceram. Ou seja, o militar que faz tráfico tem pena menor... Sim, ele tem uma pena muito mais branda do que qualquer outro cidadão. O nosso código virou um monstro. Crimes mais sérios são punidos mais brandamente e crimes não tão sérios, como furto, são punidos com muito mais rigor.

O DIA: O MP propôs as mudanças que constam dos projetos de lei que estão na Câmara ou as fez em conjunto com as Forças Armadas?

Procuradora-geral Cláudia Márcia: Eu estou na Justiça Militar há 15 anos e ficava revoltada em ver as disparidades. Aproveitando que fui do Ministério Público do Rio, conversei com dr. Biscaia (o ex-deputado e ex-procurador-geral de Justiça, Antonio Carlos Biscaia) sobre a disparidade de penas e o deputado pediu que encaminhasse nossas reivindicações. Fizemos ampla discussão com nossos colegas do MP e elaboramos uma proposta. Ele fez algumas alterações e encaminhou os projetos. Agora, o Superior Tribunal Militar está formando comissão para também propor alteração. As Forças Armadas no momento dos debates apresentarão sua visão. O que está na Câmara é a visão do MP do que deve ser alterado. O projeto pode ser melhorado, aperfeiçoado, ouvindo outros segmentos da sociedade.

Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/6/claudia_marcia_luz_o_codigo_militar_e_um_monstro_88003.html

Projeto de lei pretende punir com mais rigor crimes de militares

Hoje a legislação penal trata militares e civis de forma diferenciada, já que o Código Penal Militar, elaborado em 1969, reserva penas diferenciadas à categoria militar. Porém, atualmente tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos de lei que alteram o Código Penal Militar e o Código de Processo Penal Militar. Mudanças simples, como a retirada das expressões “homossexual” e “pederastia” na redação de delito de ato libidinoso, também fazem parte das mudanças exigidas pelos projetos. Também mudam algumas regras do processo penal militar. Uma delas obriga a remessa dos autos do inquérito policial instaurado à Procuradoria do Ministério Público que atua na área onde ocorreu o delito investigado. Hoje, os autos são remetidos à Justiça Militar.
Cláudia Márcia Ramalho, procuradora-geral de Justiça Militar, também defende penas mais rigorosas para alguns crimes, apesar de considerar que alguns crimes tem uma punição que ultrapassa a necessidade. Ela também considera que a corrupção entre os militares é menor do que no meio civil, e que a justiça militar é mais eficaz que a justiça civil.

 
ASCOM CPR-I

CUIDADO COM CÓPIAS DE DOCUMENTOS PESSOAIS


A polícia recomenda que sempre que houver necessidade de entrega de cópias de documentos pessoas em lojas, órgãos públicos, etc... deve-se colocar duas linhas paralelas na cópia, tal qual como num cheque cruzado e dentro desse cruzamento escrever: "Entregue para a loja "X" ou entregue para órgão público "Y".
Isso ajuda a evitar que seus documentos sejam utilizados para a abertura de contas, tomadas de empréstimos, fraudes, etc...


ASCOM CPR-I

quarta-feira, 9 de junho de 2010

POLÍCIA MILITAR DESARTICULA QUADRILHA DE ROUBO DE MOTO NO OESTE DO PARÁ

Cumprindo mandado de prisão e busca e apreensão a polícia militar recuperou sete motocicletas resultantes de um grande esquema de compra e venda de produtos de furto. As apreensões ocorreram nos municípios de Alenquer, Prainha e Monte Alegre.

Policiais do 18º Batalhão de Polícia Militar, localizado em Monte Alegre, se deslocaram até o km 13 da PA 254 no município de Prainha, na quinta-feira (03/06), por volta das 16 horas, quando agentes do serviço de inteligência prenderam Raimundo Neves da Silva, vulgo “Pilha”, ele foi delatado por seu companheiro Jorge Uchôa que furtava as motocicletas, atualmente preso em Oriximiná, como sendo o responsável pela revenda dos veículos roubados.

Na casa de Raimundo Neves da Silva foram apreendidas duas motocicletas. Após a prisão “Pilha” confessou que havia outra motocicleta na comunidade de “Pacoval”, no município de Alenquer, para onde os policiais se deslocaram, localizando a moto na comunidade de Maçaranduba. Essas motocicletas foram apresentadas na delegacia do município ao delegado Hebert Farias.

Seguindo denúncias de populares da comunidade Pacoval a polícia ainda recuperou mais duas motocicletas que estavam em poder de duas pessoas residentes na própria comunidade. Essas foram entregues na delegacia de Monte Alegre.

Com a proporção da grande operação outra moto foi recuperada, pois ao saber das apreensões um cidadão entrou em contato com a polícia e informou que achava que sua motocicleta também era produto de furto e a entregou, se tratava de uma moto Titan.

Toda a operação foi comandada pelo sargento Walter Martins da Silva que informou que o filho de Raimundo Neves da Silva, de nome Alex, ainda entregou a polícia uma motocicleta preta que segundo ele foi furtada por Jorge e entregue a “Pilha”, “Essa operação objetivou desarticular esse esquema de compra e venda de motos roubadas que incomodava as pessoas nessa região e esse trabalho deve continuar seguindo orientações do comandante do 18º BPM, tenente coronel Julimar Gomes da Silva”, afirmou o sargento Walter.

O comandante do CPR-I, coronel Agenor de Campos Coelho afirma que todas as ações de combate a criminalidade devem ser ainda mais intensificadas, “Além do tráfico de drogas que está sendo ostensivamente combatido por nossos policiais também temos o dever de por fim a ações criminosas que incomodam a população, o furto de motocicletas é apenas uma das diversas ações criminosas que serão combatidas com maior intensidade”, disse o coronel Campos.



ASCOM CPR I
 

segunda-feira, 7 de junho de 2010

HOMEM QUE TENTAVA FURTO EM IGREJA É PRESO PELA PM



O elemento Ronivaldo de Souza Almeida, vulgo ‘Roni’, 31 anos, morador do bairro do Maracanã caiu novamente na malha da Polícia. Desta vez, ele foi preso em flagrante por volta das 19 horas por uma guarnição da Polícia Militar após tentar furtar a secretaria da Igreja da Paz. 

Segundo a polícia, ‘Roni’ foi denunciado pelo sistema de segurança da igreja, que disparou no momento em que o elemento audacioso iria por às mãos no dízimo dos fieis. 

‘Roni’ é ex-presidiário e hoje se declara como ‘Servo do Senhor’ e traz tatuado no peito a frase Deus é Fiel, e por não ser fiel e nem honesto. ‘Roni’ foi conduzido até a 16ª Seccional Urbana do município onde foi apresentado ao delegado Nelson Nascimento, que já o transferiu para o Setor de Triagem da Penitenciaria Agrícola de Cucurunã onde aguardará decisão da Justiça.

Fonte:www.portalnahora.com.br