terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E O SERVIÇO POLICIAL







Anastácio Rodrigues Lima Júnior*


Os avanços tecnológicos que globalizaram as comunicações, a economia e, sobretudo, as informações, agora, como que numa avalanche, alcançaram a segurança pública. Hoje, não se pode mais pensar o “fazer segurança pública” sem contar com as tecnologias da informação e da comunicação.

Nesse contexto, ao policial foi imposta a condição de dominar os recursos tecnológicos disponíveis, ao menos o acesso à rede mundial de computadores como forte aliada ao ensino de segurança pública, posto que cabe a ele o estudo contínuo de sua profissão. O que se tem de melhor no desenvolvimento de conhecimentos técnico-policiais estão disponíveis na “net”, didática e pedagogicamente sistematizados e desenvolvidos com essa finalidade: capacitar e informar o profissional da segurança pública, dotando-o de conhecimentos para a sua atuação frente à sociedade. O que não podemos nos furtar é que, a sociedade evoluiu e com ela as instituições policiais também devem evoluir em tecnologia e em gestão do conhecimento humano.

A presença policial nas ruas é apenas uma das vertentes que compõem o sistema de segurança pública. Há que se levar em consideração as atuações do Ministério Público, do Judiciário, do Sistema Penal e, sobretudo, de políticas públicas que contemplem moradia digna, infraestrutura, emprego e qualidade de vida. Não se faz segurança pública apenas com a ação de presença policial. De fato, a ostensividade policial e a apuração dos fatos delituosos são grandemente relevantes para o o processo de segurança pública, todavia não se restringe a esses fatores, que são peças importantes de uma “engrenagem” social.

Há um consenso quando se fala na expectativa que existe quanto ao trabalho policial, todos esperam ver uma polícia que cultive o espírito de justiça e que, por isso, possa se manter imparcial e firme; que atue com retidão e cortesia, que seja confiável, transmitindo um sentimento tão almejado, principalmente nas grandes cidades: a segurança. Contudo, o desejo da sociedade não deixa de ser também o desejo do policial que, assim como cada cidadão, vive o drama da inquietude social. Assim, o sacerdócio policial, por vezes incompreendido, exige comprometimento, disciplina e sacrifício.

Portanto, dentro do processo de globalização da economia e do mundo dos negócios, os órgãos de segurança pública têm envidado esforços no sentido de acompanhar as transformações no estilo de vida social e seus nuances. A cada dia surgem novas formas no modus operandi, em virtude de que as informações foram globalizadas. A fim de contemplar a atualização e capacitação profissional, as organizações policiais têm recorrido aos recursos disponíveis da educação à distância-EAD, como forte aliada dentro do sistema de segurança pública, a fim de dotar seus integrantes de informações imprescindíveis à qualificação profissional que a sociedade globalizada exige.



* Anastácio Rodrigues Lima Júnior , Sargento da PMPA; Graduado em Letras pela Universidade Federal do Pará(1997); Pós-Graduado em Gestão da Segurança na Sociedade Democrática (ULBRA/ SENASP, 2009). Tutor de EAD/PRONASCI. Professor de Língua Portuguesa.

ASCOM CPR I

Nenhum comentário:

Postar um comentário